Em alusão ao Novembro Azul, campanha que alerta para a prevenção do câncer de próstata, a Policlínica Estadual de Quirinópolis promoveu uma palestra para conscientizar pacientes e colaboradores. O médico urologista Dr. Raphael Felipe Freua Fontes explicou que a doença é o tumor que afeta a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis

“O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto”, disse.

De acordo com o médico, a doença é confirmada após fazer a biópsia, que é indicada ao encontrar alguma alteração no exame de sangue (PSA) ou no toque retal, que somente são prescritos a partir da suspeita de um caso por um médico especialista.

O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte. Esse efeito é conhecido como metástase”, comentou.

O urologista destacou que existem alguns fatores que podem aumentar as chances de um homem desenvolver câncer de próstata. “Idade: o risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos. Histórico de câncer na família: homens cujo pai, avô ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, fazem parte do grupo de risco. Sobrepeso e obesidade: estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal mais elevado”, afirmou

Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são: dificuldade de urinar; demora em começar e terminar de urinar; sangue na urina; diminuição do jato de urina e a necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.

Fonte: Jornal Diário da Manhã.