Campanha reforça e incentiva a amamentação

O mês de agosto foi designado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como Agosto Dourado, por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. No Brasil também escolheu-se este como o “Mês do Aleitamento Materno”.

O leite materno auxilia no desenvolvimento de diversos sistemas da criança: imunológico, neurológico e metabólico. Para as mães, os benefícios são muitos: entre eles, melhor recuperação do parto e menos risco de câncer de mama.

A enfermeira  Lorena Narla abordou com pacientes da unidade os mitos e verdades sobre a amamentação.

Meu leite é fraco; mito.  Cada mãe produz o leite adequado para as necessidades de seu bebê, então, se a criança mama regularmente e está ganhando peso, a mãe pode ficar tranquila.

Estresse e nervosismo atrapalham a produção de leite; verdade. Mães que passam por situações de estresse ou muita tensão produzem uma quantidade anormal de adrenalina, que bloqueia a oxitocina, um dos hormônios que influenciam na amamentação.

A criança deve mamar a cada duas ou três horas; mito. Não há regra e a periodicidade varia conforme o bebe. A única recomendação é que a mãe ofereça leite em livre demanda, ou seja, toda vez em que o bebe sentir fome. Outra ressalva é que bebês que dormem demais devem ser acordados a cada quatro horas para mamar .Isso evita casos de desidratação, icterícia e hipoglicemia.

É preciso revezar os dois seios para amamentar; mito.  O ideal é que a mãe não interrompa e deixe o bebe mamar a vontade no primeiro seio. Porque somente depois de alguns minutos o bebe consegue atingir o leite posterior, uma porção rica em açúcar e gordura que ajuda acriança a se saciar mais rápido e a ganhar peso.

O melhor alimento para qualquer bebê é o leite materno da própria mãe, principalmente se este for oferecido diretamente do seio. Para você é leite, para ele é vida.

Fonte: Jornal Diário da Manhã